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o projeto

A MORTE DA ESTRELA é uma performance cênica em formato de tríptico. É composta por três estações, que serão apresentadas individualmente e/ou em sequência, provocando uma imersão em aspectos múltiplos do tema central da criação: a falência do sistema de representação teatral, com o questionamento das hierarquias nos modos de produção cênica dominantes, traduzidas aqui na persona social da “estrela" e na estrutura que a sustenta. 

 

Cada uma das três partes de A MOERTE DA ESTRELA tem proposição e encenação de uma artista da cena, que conduz a equipe criativa e o elenco, num conjunto compostos apenas por mulheres. A presença predominante das mulheres fortalece um território exclusivo, que se desenha também na contramão da tendência de favorecimento da experiência masculina na cena teatral.

 

Assim, A MORTE DA ESTRELA ensaia também o afastamento de um tipo de lógica bastante usual nas artes cênicas, que dá suporte e protagonismo a uma única voz dominante, operante na processualidade da criação, na interação entre as áreas criativas e nas relações entre as próprias artistas (e, em consequência, sobre o público espectador). Resumimos essa voz dominante na noção de encenação, um sistema unificador de sentidos.

 

Também a dramaturgia não pretende estabelecer uma linha contínua de eventos, mas constituir, ao longo das três partes e de maneira cumulativa, um tecido de palavras, silêncios, movimentos, pausas e imagens (reais e virtuais), em que momentos de improvisação e jogo desfaçam a impressão de coesão. 

 

No lugar desses pilares do sistema de representação (o protagonismo estelar, a encenação unificadora e a dramaturgia linear), a simultaneidade aberta ao acaso e o encontro podem ganhar corpo.   

 

Desse modo, pode emergir no cotidiano de trabalho uma convivência criativa mais caótica e sensível ao inesperado, que aponta para uma rede rizomática, em devir ativo, ao invés de uma pretensa síntese final.

Ficha técnica

A MORTE DA ESTRELA

Atrizes-criadoras
Lúcia Romano, Fernanda Haucke e Thais Dias
Composição de trilha original, Direção musical e Arranjos
Natalia Mallo
Direção de Arte, Cenografia e Figurinos
Carla Caffé
Fundamentação Corporal
Lu Favoreto
Desenho de luz
Cibele Forjaz

Assistente de direção (Natalia Malo e Lu Favoreto)

Luciana Azevedo

Assistente de direção (Cibele Forjaz)

Zia Basbaum 
Assistência de iluminação e operação de luz
Carolina Paes Coelho Gracindo
Assistência de figurinos
Thais Dias
Assistência de cenografia
Lívia Loureiro
Estagiárias de Arte
Carol Godefroid e Gabriela Sanovicz
Estagiárias e apoio técnico de iluminação
Larissa Siqueira e Letícia Nanni Froes
Costureiras
Paula Mares e Thais Dias
Dramaturgia 
Estação LEMBRE-SE DE MIM | Vana Medeiros
Estação DEVIR O QUE? |  Lúcia Romano, Fernanda Haucke, Thais Dias e Lu Favoretto
Estação EMBORAR | Cláudia Schapira

Narrativa das Yamaricumã

Mapulú Kamayurá

Realização de imagens projetadas

Manoela Rabinovitch (Manu)

Videografia (edição ao vivo e operação de imagens)

Julia Ro

Música ao vivo e operação de áudio

Bel Borges

 

Música Emborar

Pandeirão Natalia Mallo
Charango Ramiro Murillo
Mixagem Ivan Garro

Programação gráfica

Clara Morgenroth

Design da plataforma digital

Clara Morgenroth

Divulgação

Adriana Monteiro

Fotos de divulgação

Ligia Jardim

Produção executiva

Corpo Rastreado // Jack dos Santos e Thaís Venitt

Parceiragem

Madeirite Rosa e  Zona Agbara

Encenação

Estação LEMBRE-SE DE MIM | Natalia Mallo
Estação DEVIR O QUE? | Lu Favoreto
Estação EMBORAR | Cibele Forjaz

Concepção

Lúcia Romano | BARCA DE DIONISOS

Produção

CENTRO DE EMPREENDIMENTOS ARTÍSTICOS BARCA LTDA

Parceria criativa

Cia Livre

Realização

SESC / Secretaria Municipal da Cultura - Prêmio Zé Renato
CONTATO
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CRIAÇÃO

Este projeto foi contemplado pela 13a. Edição do Prêmio Zé Renato de Teatro para a Cidade de São Paulo - Secretaria Municipal de Cultura

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